sábado, 11 de julho de 2015

QUANDO.















foto da net


Quando tua voz doce se calou
O que era sublime murchou
As pétalas foram no vento
No coração, vive o lamento.

Nesta nudez de desencanto
Enlouquecido por essa voz
A procurar em cada recanto
Daquilo, que sobrou de nós.

A alma está fria, gelada
Num tempo de solidão
E nunca mais foi amada
Após ser largada da mão.

A mascara, foi então posta
P’ra ninguém ver tal olhar
E quando abre a comporta
Não verem, o seu lagrimar.

BEIJAFLOR

2 comentários:

  1. Mágicas! Formosas repletas de esplendor.
    adorei

    bjs

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  2. Olá Natália

    Só pode ser a magia do teu olhar a ditar o que escreves.

    Seja como for, fico muito grato!

    Beijos

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